quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Erros a evitar numa situação de Endividamento.

Não acredite que as coisas serão melhores amanhã sem atuar, em regra, quando as coisas começam ou estão mal não vão melhorar pois, o incumprimento, obriga ao pagamento de juros, penalidades etc. que não permite a retoma e regularização do crédito em situação normais de rendimentos constantes. Interpretar o aumento do sobreendividamento apenas como uma consequência da “crise” ou como um meio para satisfazer as nossas necessidades básicas é reduzir a importância deste fenómeno, tornando-o numa ferramenta de desculpabilização para os nossos atos. Muitas das dívidas que contraímos são impulsionadas pelas necessidades sociais e familiares, psicológicas, autoestima, de status, pela imagem que se quer passar perante os outros - são as dívidas sócio emocionais. NUNCA PENSE que não existe solução. Existe e cabe-lhe a si a iniciativa. O APOIO AO SOBREENVIDIDADO pode ajudar, analisando a sua situação e emitindo um parecer sem qualquer custo para si, se desejar mantendo o anonimato. CUIDADO COM ALGUMAS EMPRESAS DE CONSULTADORIA FINANCEIRA, ASSOCIAÇÔES, INSTITUTOS E LOJAS DO ENDIVIDAMENTO que surgem com a promessas de créditos fáceis, sem fins lucrativos, necessidade de se tornar associado ou socio e "vendem" soluções milagrosas para reduzir os seus pagamentos mensais para metade ou prometem planos de pagamentos ou soluções de perdão das dívidas. Além de que, muitas dessas empresas apenas possuem uma "imagem" na internet, nem tendo constituição jurídica. EVITE O TELEFONE no contacto com os credores. Se a sua dívida for com uma instituição financeira, evite tratar dos problemas e renegociar a dívida pelo telefone. A probabilidade de as coisas acabarem em tribunal é grande e deve ter o mínimo de registo das alterações feitas ao contrato de crédito. Todas as alterações ao contrato e condições de pagamento devem ser reduzidas a escrito. NÃO SE INTIMIDE com as sociedades de gestão da dívida. O processo de sedução de um devedor em concordando com os termos da empresa começa psicologicamente. Eles podem provocar o medo e intimidá-lo, enganá-lo e, eventualmente, tornar as coisas piores. Não deve cair nessas armadilhas: EVITE BURLAS que tentam ganhar dinheiro com a sua situação desesperada. Especialmente as empresas que afirmam ser capazes de anular todas as suas dívidas, ou que dizem que vão comprar a sua dívida de modo que você não precisa mais se preocupar com isso. Há uma abundância de burlões em torno da pessoa endividada e desesperada. Certifique-se e faça a sua investigação antes de assinar qualquer coisa. Evite sempre empresas e organizações sem acreditação adequada. NÃO EVITE OS CREDORES, se você evitar ou deixar de fazer pagamentos a chances de poder renegociar começam a ser diminutas. Um contacto permanente cria a convicção que você está fazendo o seu melhor para retribuir. Assim pode evitar uma Acão judicial para pagamento de dívida com as consequentes penhoras. Evite cortar a comunicação com seus credores. NÃO DÊ INFORMAÇÕES PESSOAIS, só porque determinada empresa está a tentar cobrar uma dívida não significa necessariamente que lhe possa exigir as suas informações pessoais. Mais tarde podem e vão utilizar a mesma para o pressionar (telefonar para vizinhos, pais, trabalho etc). ATENÇÃO A NEGOCIAR DÍVIDAS, quando iniciar práticas de consolidação de crédito evite cometer erros relacionados com as pessoas e empresas que prometem soluções milagrosas ou empréstimos predatórios. CANCELE OS CONTRATOS DE CRÉDITO depois de pagar a dívida. Desta forma você não pode ser tentado a gastar novamente e também se certifica de que é removido da central de responsabilidades. NÃO PENSE A CURTO PRAZO. Um orçamento mensal é um ótimo começo em primeiro lugar. Antes de fazer uma compra significativa pense pelo menos, um ano e orçamente o bem de diversas formas. Sobretudo, nao gaste mais do que aquilo que ganha. ATENÇÃO AOS JUROS, nunca negligencie os juros nos cartões de crédito e empréstimos. A estimativa de juros permite que você realmente veja o quanto está a pagar pelo dinheiro emprestado e ajuda a garantir terá dinheiro suficiente no orçamento para cobrir esses pagamentos. Não pague o valor mínimo do cartão de crédito por meses a fio, está a pagar praticamente juros. O valor em dívida nunca vai diminuir. Desista do cartão de crédito e tente pagar o valor em falta. AGIOTAGEM, evite sempre pedir dinheiro a agiotas. Além de taxas de juro de 50%, tal actividade é crime e pode dar origem a situações muito desagradáveis. GASTAR MAIS DO QUE PRECISA, não gaste mais do que aquilo que realmente precisa. Seja paciente e ponderado quando faz compras. Faça uma reavaliação em seu orçamento. Procure restabelecer com prioridade as despesas de subsistência familiares. Pague sempre primeiro a alimentação, casa , telefone, energia, etc. CRÉDITO PREDADOR, não se deixe levar por técnicas de venda e marketing ou promoções e descontos de 50%. Assim, quando perante uma situação de sobreendividamento, não é suficiente resolvermos as questões legais (Como pagar aos nossos credores?) mas também necessário perceber as emoções e os impulsos que nos levaram a tal situação (Porque comprámos?) e, acima de tudo, PARE: Peça ajuda! Analise a sua situação! Sobre todos os prismas: financeiro, emocional e social. Reeduque-se financeira, emocional e socialmente! Nunca é tarde para aprender e corrigir os nossos erros. Equacione soluções adaptáveis à sua realidade financeira! Só desta forma poderemos evitar as futuras e inevitáveis reincidências: nunca nos esqueçamos que todos os dias são impulsionadas e inventadas novas necessidades, tendências e modas que nos influenciarão a comprar! Se precisar de ajuda ou tiver outras dúvidas ou preocupações, não hesite em contactar-nos. geral@apoioaosobreendividado.com.pt 229 370 734 / 910545300 yorn extravaganza

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