Os resultados preliminares da auditoria apontam já para a necessidade de consolidar um conjunto de operações referentes a dívidas de entidades públicas e empresariais da região (além das duas já conhecidas), encargos assumidos e não pagos e outras dívidas a fornecedores. Em causa estão responsabilidades financeiras que determinarão o aumento da dívida pública nacional, arriscando o objectivo do défice orçamental e novas medidas de austeridade.
"A dívida global ascende a valores da ordem dos cinco mil milhões de euros e resulta de uma avaliação articulada do governo regional e do Ministério das Finanças, que se desencadeou após a tomada de posse do novo Governo", avançou a mesma fonte. Logo em finais de Junho, o líder do governo regional, Alberto João Jardim, deu conta, por carta, a Passos Coelho, de um conjunto de pendências com o Estado, onde "destacou, numa alínea relevante sem detalhe, a necessidade de apoio para saneamento financeiro".
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